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Mostrando postagens de fevereiro, 2021
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  POETIZANDO Por entre muros, esquinas, partidas e chegadas... Cá estou eu... Sentada numa sólida noite, em que o encontro na esquina é cada dia mais raro, cada dia mais caro. E em cada lamento do saxofone uma lágrima cai. Lágrimas pretas, lágrimas, pasmem! Lágrimas pretas sim, do palhaço que se borra com seu nanquim. Lágrimas azuis do contorno ao redor de seus olhos profundos.  O lamento do artista, o lamento dA artista. A poesia, palavra no feminino, e por isso mesmo, a que vos fala é poetisa. Poetisa, oh Isa, meu anjo. Profundidade na obra, profundidade no ser. Entremeado de meu eterno silêncio, pergunto-me: Estou louca, Isa? Alende responde-me: Não, tu te tornas poetiza.
 "Tenta esquecer-me... Ser lembrado é como evocar-se um fantasma... Deixa-me ser o que sou, o que sempre fui, um rio que vai fluindo... Em vão, em minhas margens cantarão as horas, me recamarei de estrelas como um manto real, me bordarei de nuvens e de asas, às vezes virão em mim as crianças (...) Um espelho não guarda as coisas refletidas! E o meu destino é seguir... é seguir para o mar, as imagens perdendo no caminho... Deixa-me fluir, passar, cantar... Toda a tristeza dos rios É não poderem parar!" Mario Quintana
 Eu tenho fome! Grita o rapaz esguelado. Eu tenho pressa, como diria Betinho em sua campanha "Brasil sem fome". O que aconteceu conosco?  Adormecemos e depois acordamos? Por que? Onde? Como? Bom, muito bom Marquinhos! excelente na verdade. E o João? Que amava maria, que amava Joana, que amava Caio que amava Cecília que não amava ninguém? Parafraseando o poeta, perdoe-me, são tempos dificíes. Tempos estes em que terei de convocar o povo, a conciencia, a presença, mas principalmente: a INTELIGÊNCIA.  Querem a guerra? Nós damos flores... Querem as armas? Nós apontamos girassóis! Não dá mais para gritar fora, (vocês sabem quem...) Chega, basta! Queremos direitos, queremos educação, queremos trabalho, queremos o básico para toda e qualquer nação.