Bernadete Trovoada Entre playgrouds e pula-pulas Entre trepa-trepa e amarelinha Entre esconde-esconde e gato mia Ela corria... Ela sorria... Bernadete, se esconde... Bernadete sorri Bernadete caiu. Mas levanta-se. Levanta-se e pensa Por que tenho que te pensar como adulta? Por que essa diferença injusta? Por que não sou merecedora? Por que o sol dourado das manhãs não sorriem para mim? Olhando o redentor, ela chora, chora de um lamento só dela. Oculto que só ela... Faz uma pacto. Pensa: Toda vez que chover, olharei ao redentor e pedirei a Deus que a chuva cesse. E assim, no colo de sua mamãezinha ela adormece Assim nasce Bernadete Trovoada. Filha do vento e do tempo Filha do ontem e do amanhã Com a esperança de que um dia, de cada dia, caia uma chuva cheia de alegria.
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