O talento vem de berço!
Quando comecei a me iniciar na busca artística, meu falecido pai perguntou: "Por que ser atriz? Por que trabalhar com algo que pode não lhe garantir um futuro, ou até mesmo dinheiro?" e ainda indagou mais: "Você é filha de economista e de fonoaudióloga...". Confesso que por vezes continuo a indagar todos os meus "porquês", mas vou seguindo adiante, quase como numa sina.
Mas ao ver e acompanhar trabalhos de meus queridíssimos parentes, vejo que estou cumprindo a sina e mais que isso, passo a entender da onde vem esta minha capacidade de trabalhar nessa área um tanto quanto incerta para todos nós.
Deixo aqui postado hoje a criação feita por meu tio e padrinho Jonga Olivieri para meu primo baiano André Setaro, professor e crítico de cinema que se prepara para lançar muito em breve uma trilogia. O conteúdo do livro deve ser incrível. Posso afirmar com certeza. E não estou "puxando sardinha" pra familia Olivieri não, pois tive o prazer de conhecer André somente no final do ano passado, e minha impressão sobre ele (sua carreira e seu conhecimento intelectual) foram as melhores possíveis. Portanto aí vai a dica: vai estar disponível nas melhores livrarias. Eu?! Vou comprar ué... Porque nossa sina persiste de geração a geração!
Gostei imenso da sua postagem sobre o nosso primo e professor André Olivieri Setaro. Considero o André um dos maiores 'experts' em cinema no Brasil.
ResponderExcluirSe quiser, hoje e toda terça feira você encontra os comentários e as críticas dele sobre a sétima arte no “Terra Magazine”. Hoje mesmo está lá uma sobre "A ilha do medo". O link? http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4347386-EI11347,00-A+Ilha+do+Medo.html
Por isso, com todo prazer e amizade tenho feito a promoção de seus livros em seriço 0800. Ele merece!!!
Cara prima,
ResponderExcluirFoi uma surpresa ver este belo comentário em seu blog. É um prazer ter uma prima com o seu talento e a sua beleza.
Mas vou lhe fazer uma confidência: quando comecei a escrever sobre cinema, um parente (não digo o nome para não ferir suscetibilidade), em priscas eras, ao lhe mostrar a minha coluna impressa no jornal, deu uma olhada e disse: "Você não tem outra coisa melhor para fazer, não?" Ganha alguma coisa com isso?" "Por que não procura um trabalho que possa render um dinheiro mais substancial?"
As pessoas, como nós, que não se adaptam à vida medíocre do trabalho rotineiro, sofrem uma espécie de marginalização no seu projeto de vida. Mas depois tudo passa e vem o reconhecimento.
Um grande abraço e obrigado pela publicação do 'gadget'.