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Mostrando postagens de dezembro, 2017

Resistismos feminimo

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Igualdade de gênero Igualdade racial Igualdade social Palavras firmes, porém ocas, palavras fortes e possivelmente desbarates... Por mares e marés ainda a serem desbravados. Por navios nunca dantes navegados Por homens que nos acorrentam Por mulheres que lutam. Lutam por pão, lutam por casa, lutam para saciar a fome de seu filho, de seu irmão. Mas que fazem elas se não buscar sua luz, sua vida, sua trilha? Trilha essa árdua, árdua, árdua... Autoria não é crime, mas é roubada a cada segundo, a cada instante. A cada milésimo de segundo, sentimo-nos perseguidas, pelo ódio, pelo asco que se faz ser masculino. Dualidade, fatalidades... Duetos, lutas, espadas, mas pergunto-me: não seria melhor as flechas? Apontadas para cima, adiante a cada clima, olhando em seu companheiro que passa um olhar fraterno de irmandade, de fraternidade. Catarina, Carolina, Feliciana, Laluska... Todas uma, Uma por todas. Todas por uma.
Bom senso Vai voando... Voando por aí, por onde queira Vai mas vá com calma. Pois, correndo, meu coração, Meu coração não aguenta. Vai de moto... Mas vá com calma. Volte. Silenciar é importante. Câmbio Vai lá, resolve lá.... Volta, volta, pensa ela. Continua a ler. Mas continua a calcular. Matemática, raciocínio lógico e demasiadas demandas. Mulheres... Ah, como somos complexas mas ao mesmo tempo intensas. Somos poetizas Somos rios e mares Somos o que somos, E, não admitimos desmandos.
Noite (in)Feliz A noite das crianças, A roda que gira, Os cavalos que piram, as luzes piscando.  Pisca e pisca sem parar... parafraseando Lucia Murat:  (...) "Eu sinto um cheiro de pneu queimado no ar! Ah, ah, ah... E essa fumaça Sinistra!" (...) Os sapatos sujos para fora de casa. O caos da esquina, o cheiro do bar, da Lapa, da sujeira, da ida à Madureira. As bagunças de uma volta. Volta não! Ida e volta. Volta e ida...  Cadê meu dinheiro que estava aqui? Não, ele não comeu... ele estragou, destroçou, arrebentou! Bichos escrotos. Que não estão no esgoto.  Eles tem sede de poder! De arrogancia, de vaidade. Tem que ter patas de elefante. Ter que comer um spaghetti Ou um nhoque, não, não, eu preciso de feijão! Preciso de pão, preciso de mesa! A bologhesa... Ou a parmediagia? Não! Preciso de Feijão, coloca água nele! Não vai colocar? Sinto muito, faço questão que o sr. coloque! Ou quem sabe deixe estar, porque cozinha leva tempo... Lembrar de ti Sempr
O valor das coisas Qual é o verdadeiro valor das coisas? Aquele que cruza a esquina trás no peito sua dor Da mesma forma, os imperadores carregam sua cruz. Cruz de não saber de que lhes adianta a prepotência. Prepotência que assasina nossos corações. Prepotência que não tem limites Arrogância ininterrupta. O muro que os separa é limítrofe, é pequeno. Porém, abissal... Permear-se por valer-se de um castelo de vidro. De que vale ter um castelo, se ele pode ser quebrado? Mais vale erguer uma casinha simples, mas concreta, com tijolos e uma rede para esticar-se. Mais vale olhar ao horizonte e planejar com cautela. Ter a certeza de que você é livre para fazer suas escolhas. Saber ter paciência de esperar pelo amanhã. Entender que o hoje é ouro. Voar por entre naves e espaçonaves trás seu conforto. Mas desfrutar de uma bela paisagem ao trilho de trem pode ser uma forte entrega aos olhos.